ESPECIALISTA DÁ DICAS PARA EVITAR DANOS AUDITIVOS

Pesquisa revela que pequenos barulhos do dia a dia são os primeiros a sumir em quem tem problemas de audição.

Segundo dados de um estudo realizado pela empresa Specsavers no Reino Unido, 49% das pessoas com problemas auditivos afirmam que ficaram em negação ao se deparar com os primeiros sinais que indicavam que não estavam escutando bem. Mil pacientes com problemas auditivos fizeram parte da pesquisa britânica.

A pesquisa apontou que pelo menos 22% disseram que escutavam o volume do telefone no máximo, 25% afirmaram ter dificuldade para ouvir o que os outros estão falando. Já 27% dos participantes precisam pedir para que o interlocutor fale mais alto.

De acordo com os estudiosos, os primeiros sons que desaparece são aqueles mais simples e comuns. Confira abaixo alguns dos sons que acabam sumindo à medida que vai ocorrendo a perda auditiva.

LISTA DE SONS QUE COSTUMA SUMIR CONFORME ESPECIALISTAS:

• Toque de telefone
• Conversas em um ambiente como bar ou café
• Indivíduo cantarolando em tom baixo
• Toques de discagem do telefone
• Pingos de chuva caindo
• Som de latinhas ou garrafas quando estão sendo abertas
• Alarme do forno micro-ondas
• Anúncio e estação de trem

ESPECIALISTA FALA SOBRE PROTEÇÃO DA AUDIÇÃO

De acordo com o especialista, Gordon Harrison, que é fonoaudiólogo, preservar a audição é algo muito importante. Vale ressaltar que um exame rápido pode mostrar se tem alguma coisa errada acontecendo. O profissional explica audição é algo único, sendo extremamente importante a sua proteção.

Principalmente, quando a pessoa trabalha em ambientes que possuem altos ruídos, é importante ficar atento a possíveis alterações. O profissional frisou os danos que os ruídos altos podem provocar numa pessoa.

Entre eles estão: zumbido, dor e perda temporária de audição. Caso a exposição continue a longo prazo, é possível sofrer danos irreparáveis e permanentes nos nervos.

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DOS RUÍDOS?

O ruído leva a uma maior produção de cortisol, conhecido como “o hormônio do estresse“. E o estresse, por sua vez, repercute em todo organismo, acarretando no aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, podendo causar danos cardiovasculares.

Além do nosso cérebro, existem outras estruturas que sofrem com o excesso de barulho – por isso a lista de problemas é bem grande, como:

• distúrbios do sono (insônia ou sonolência diurna excessiva);
• aumento do estresse;
• perda da capacidade auditiva (se a exposição ao excesso de barulho acontecer por mais de 4 horas ininterruptas, por 20 dias, isso pode resultar na perda de 3% da audição);
• alterações do humor;
• irritabilidade excessiva;
• aumento da frequência cardíaca;
• surdez;
• zumbido no ouvido;
• distúrbios digestivos;
• falta de concentração;
• pressão alta;
• dor de cabeça;
• fadiga;
• alergias e infecções.

Para as crianças, o excesso de barulho também pode ser problemático. Afinal, se ele for contínuo e cotidiano, poderá afetar o desenvolvimento cognitivo, trazendo dificuldades de comunicação, atenção e outros problemas.

Portanto, uma dica do médico é não escutar música acima de 60% do volume máximo do aparelho. Além disso, é importante fazer pausas para descansar os ouvidos e usar equipamentos de proteção em locais que sejam muito barulhentos.

Fonte: 1 News